segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ao Público da Amazônia e Outras Regiões do Brasil e do Mundo

Os Encantos Culturais da Amazônia, o Tema desenvolvido no Projeto Pedagógico da Escola Estadual de Ensino Médio Simão Jacinto dos Reis, no dia 26 de novembro de 2011 NOS REVELOU os diversos TALENTOS que estão contemplados em nossa Comunidade Escolar.
A   Gestão Escolar realizada pelos Professores Jadir Batista e Joel Garcia,  tem uma magia em promover a União da Equipe Escolar (Professores, Alunos, Admistrativos, Apoio)  para direcionar as AÇÕES deste Projeto: Os Encantos Culturais da Amazônia através das Equipes que nos agraciaram com as manifestações amazônicas de Dança, Artesanato, Culinária, Música Popular Amazônica, Concurso de Miss e, a PARTICIPAÇÃO da Comunidade e Convidados que prestigiaram o evento de caráter Cultural e de Responsabilidade Social.
 Os Projetos Pedagógicos são fundamentais para o processo ensino e aprendizagem e, colhem resultados POSITIVOS  quando podem contar com a Participação de sua entidade mantenedora, assim a Equipe Escolar, na pessoa do Diretor Jadir Parabeniza os Representantes da 16ª URE (Profª Tereza Nogueira e Socorro Siqueira) por prestigiar o evento, demonstrando que nossa Escola Estadual de Ensino Médio Simão Jacinto dos Reis é parte integrante da Rede Estadual a qual tem um desempenho de qualidade e quantidade na atual realidade brasileira, ou seja, os ESTUDANTES são criativos e estimulados a produzir atividades de caráter cultural, as quais irão somar para a melhoria do desempenho social, artístico, econômico e político em sua vida futura.
 
PARABÉNS EQUIPE E COMUNIDADE DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO SIMÃO JACINTO DOS REIS, o Projeto: Os Encantos Culturais da Amazônia foram SENSACIONAIS, somos todos Criativos, habilidosos e Unidos em prol do CONHECIMENTO.
                                                   Obrigado. 
                                               Gestão Escolar
                                                                                                                        

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

 


Os candidatos do Processo Seletivo 2012 da Universidade Federal do Pará (UFPA) já podem consultar os locais de prova. Já está disponível no site (www.ceps.ufpa.br) o link para imprimir o cartão de inscrição do candidato, documento que, junto com um documento oficial com foto, permite ao candidato realizar a prova do PS UFPA 2012.
Para conferir o documento, basta acessar a página de inscrição e acompanhamento no site do Centro de Processos Seletivos da UFPA.
No cartão estão informados os dados pessoais do candidato, número de inscrição, curso de opção, língua estrangeira de opção, horário e local de realização da prova e, se for o caso, a opção pelo sistema de cotas. No cartão também será informado se o candidato realizará prova na condição de sabatista (candidato que, por motivos religiosos, poderá fazer a prova entre 18h e 22h do sábado, 3 de dezembro).
Como acessar – Se o candidato precisar de 2ª via poderá imprimir no mesmo link. Todos os inscritos têm como usuário o número do CPF e, como senha, a data de nascimento. Se todas as informações estiverem corretas, o cartão de inscrição deverá ser impresso o quanto antes, para evitar congestionamentos no sistema online.
Se houver alguma inconsistência, o CEPS deve ser contatado de imediato pelos fones (91) 3201-7622 e (91) 3201-7266.
Local e horário - Segundo explica a diretora do CEPS/UFPA, professora Marilucia Oliveira, os candidatos devem conferir, no documento, o local e o horário da prova com especial atenção. “O candidato que comparecer a locais diferentes dos que constam no cartão não poderá realizar o certame”, destaca. Já o horário da prova é o de Belém, das 14h às 18h. Não haverá tolerância a atrasos. “Embora não seja dia útil, o sábado também tem trânsito relativamente intenso, por isso os locais de prova terão acesso liberado com até uma hora de antecedência.”
Sabatistas - Os candidatos que se declararam sabatistas e solicitaram ao CEPS a possibilidade de participarem do PS 2012 em horário diferenciado, das 18h às 22h, deverão estar presentes ao local de prova no mesmo horário que os demais candidatos. Os sabatistas permanecerão isolados nas salas de aula até o momento em que poderão iniciar a prova. A condição de sabatista estará especificada no cartão de inscrição e somente poderá realizar a prova neste horário quem tiver essa denominação no documento.
Cotistas - Outro dado que deve ser conferido no cartão é se o candidato está inscrito no Processo na condição de cotista ou não cotista. Se for cotista, ele deve conferir se a cota é por cor, escola pública ou para pessoas com deficiência, uma vez que precisará comprovar essa condição mediante a apresentação de documentos no ato de habilitação ao vínculo institucional quando da aprovação no Processo.
Demanda dos cursos
Nesta semana foi divulgada a demanda do PS 2012. De acordo com o Ceps, há, ao todo, 72.138 candidatos na disputa. Destes, 40.525 são cotistas e 31.374 são não cotistas. Há ainda 239 inscritos que concorrem às cotas para pessoas portadoras de deficiências. Medicina em Belém é o mais concorrido, com 49.01 candidatos por vaga (não cotistas). Os cartões de inscrição estarão disponíveis a partir do dia 24 de novembro.
CONFIRA A CONCORRÊNCIA DOS CURSOS
PS 2012 – Com 1.523 vagas a mais do que no ano passado, o Processo Seletivo da Universidade Federal do Pará (UFPA), em 2012, tem uma oferta total de 7.597 vagas distribuídas entre 180 cursos, sendo 4.072 criadas para a capital e 3.525 criadas para o interior do Estado.
O PS 2012 ocorre em duas fases. A primeira corresponde à prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A segunda fase, elaborada pela UFPA, está marcada para o dia 3 de dezembro, sábado, pela tarde, das 14h às 18h, horário local.
Com informações da Ascom UFPA
Jo@o Kleber

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ATENÇÃO ALUNO DO 3º ANO - IMPORTANTE!!

Você aluno que está cursando o 3º ano do Ensino Médio tem a oportunidade de aprimorar ainda mais seus estudos para estar bem preparado para o vestibular das Universidades públicas paraenses. O Governo do Estado, através da SEDUC CRIOU o PROVEST - Programa de Fortalecimento ao Vestibular das IES públicas paraenses, cujo objetivo principal é propiciar ao aluno da 3ª Série da rede estadual de ensino público a complementação ao que é trabalhado na escola acerca dos saberes exigidos pelos programas de acesso ao ensino superior das universidades públicas paraenses.

O PROVEST tem como principais objetivos possibilitar o aprendizado com qualidade e de forma integrada dos conteúdos curriculares que permitam ao educando o acesso às IES públicas paraenses, por meio dos processos seletivos, reforçando a democratização do acesso à cultura e à educação superior, além de promover aulas complementares para capacitação aos processos seletivos das IES públicas paraenses, realizar Simulados on line voltados à auto-avaliação dos estudantes em relação às matrizes de referência das áreas de conhecimento previstos na Estrutura Curricular do Ensino Médio e desenvolver módulos didáticos nas áreas de conhecimento da estrutura curricular do Ensino Médio, a conscientização do educando como sujeito de direito ao acesso e a permanência na universidade pública paraense.

O PROVEST já está disponível aos alunos. E a EEEM Simão Jacinto coloca à disposição, o link direto para inscrição.

Para se inscrever, clique aqui: PROVEST

Maiores informações: www.seduc.pa.gov.br.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Projeto Cultural: Cultura Amazonica - Simão Jacinto dos Reis


Olho de Boto

Nilson Chaves

 Nilson Chaves
Tom: C
  
 Em
Intro:(Em Bm) 2x  Em Em7 Em7/6 E9/5+

 Em             Em7+ 
E tu ficastes serena
Em7               Em7+
Nas entrelinhas dos sonhos
Am                Am7+
Nos escaminhos do riso
Am7                   B7   C7 B7 C7 B7          (Em Bm) 2x  Em Em7 Em7/6 E9/5+
Olhando pra nós escondida          com os teus olhos de rio

[Repete intro >> Segue a mesma tonalidade na estrofe seguinte]

Viestes feito gaiola
Engravidada de redes
Aportando nos trapiches
No dia-a-dia e memória, com os teus sonhos de rio

[Repete Intro]

Am         Am/E   Am   Am/E
E ficastes defendida
G            G#13/4     G      G#13/4 
Com todas as tuas        letras
F#           G   F# 
Entre cartas e  surpresas
B7       C7          B7
Recírio, chuva e tristeza

[Continua a próxima estrofe do mesmo jeito]

Vês o peso da tua falta
Nas velas e barcos parados
Encalhados na saudade
B7        C7      B7    C7  B7  C7  B7  C7  B7       (Em Bm) 2x  Em Em7 Em7/6 E9/5+
de Val-de Cães ao Guamá i...ê...i...ê...i...ê......aaaa!

Porto de Sal das lembrança
Das velhas palhas trançadas
Na rede de um outro riso
Às margens de outra cidade
I...ê...ê... Ah, os teus sonhos de riiiioooo.
[Repete Intro]

C                                :
Olho-de-Boto                     :
No fundo dos olhos               :
   G                E            :
De toda a paisagem               :
Am                               : Refrão
Olho-de-Botvocalização sobre o refrão]
                                 :
G  F                             :
No fundo dos olhos               :
   Em                            :
De toda a paisagem 
Jo@o Kleber Góes 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Músicas da Amazônia

HOMENAGEM AO PROJETO CULTURAL DO SIMÃO JACINTO

Sabor Açai

Nilson Chaves

 Tom: C 
(intro 4x) C/G   G4/7
                            (PARTE 1)
C/G                  G4/7                        C/G
E pra que tu foi plantado, e pra que tu foi plantada
                     G4/7                    C/G   G4/7  C/G
Pra invadir a nossa mesa e abastar as nossas casas
                    G4/7                      C/G
Teu destino foi traçado pelas mãos da mãe do mato
                    G4/7                      C/G  G4/7  C/G  G4/7  C/G
Mãos prendadas de uma deusa, mãos de toque abençoado

(parte 2)
C/G                  G4/7                    C/G
És a planta que alimenta a paixão do nosso povo
                     G4/7                    C/G   G4/7  C/G
Macho e fêmea das toceiras, onde Oxossi faz seu posto
                    G4/7                      C/G
A mais magra das palmeiras, mas mulher do sangue grosso
                    G4/7                         C/G  G4/7  C/G  G4/7
E homem do sangue vasto, tu te entregas ate o caroço, ie ie ie  e e

(parte 3)
G/B               G/Bb                       F/A
E tua fruta vai rolando para os nossos alguidares
                     F/Ab                    C9/G
E te entrega ao sacrifício, fruta santa fruta marte
                     D9/F#                     C
Tens o dom de seres muito, onde muitos não tem nada
                G7              G#º         Am    F/G  G7/9-
Uns te chamam Acaizeiro, outros te chamam Jucara

(refrão)
C/G                        G4/7
Poe tapioca, poe farinha d´água,
                    C/G
poe acúcar, não poe nada
    E                Am
ou me bebe como um suco              (2x)
                            G7
que eu sou muito mais que um fruto
      G#º     Am                            F/G  G7/9-
sou sabor marajoara, sou sabor marajoara, sou sabor

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Escola Simão Jacinto lança projeto cultural

Os Encantos Culturais da Amazônia
A gestão escolar da EEEM Simão Jacinto dos Reis, sempre preocupada com o desenvolvimento estudantil de seus alunos, lança o projeto cultural chamado: Os encantos culturais da Amazônia. Segundo os idealizadores do projeto, seus objetivos são levar à comunidade escolar um pouco dos laços culturais da Amazônia brasileira, despertando assim o senso cultural da Amazônia na comunidade. Além disso, as ações do projeto pretendem estimular gradativamente a adoção das diferentes práticas culturais da Amazônia pelo público em geral.

As ações previstas no projeto, envolvem tarefas relativas as mais diferentes manifestações culturais desenvolvidas na Amazônia brasileira, sendo distribuídas em:


Danças:

  • Carimbó e Siriá – 1ª EG – Manhã

Aplicação: Professores Simone,Lidiane,Darlem e Representantes de turma.

  • Boi de Parintins – (caprichoso e garantido) 2ª EG – Manhã

Aplicação: Professores Tereza,Luciene, Agnes, Marinalva e representantes de turma.
Músicas:
  • Músicas popular da Amazônia – 3ª EG - Manhã
Aplicação: Professores Amaral, Ronaldo, Cleber e representantes de turma.
Artesanatos:
  • Todas as manifestações 1ª EG e 1º EJA – Noite
Aplicação: Tania, Carlos Alberto, Joana Darc, Lindomar e representantes de turma.
Literatura Amazônica:
  • As variedades da culinária amazônica – 2º EG – Noite
Aplicação Janice, Elza, Eliete e representantes de turma.

Culinária:
  • As diversidades - 3ª EG e 2ª EJA – Noite
Aplicação: Fátima Nava,Sandra,Daine e representantes de turma.

Miss Amazônica.
  • Todas as séries de acordo com cada tema, deverão apresentar uma miss para apresentar no dia da culminância. ( Andréia e Jaqueline)
Atrações Especiais: Apresentação do Boi bumbá(dança do Maranhão),Cleber Góes e suas musicas regionais, entre outras.

Segundo o cronograma do evento, as apresentações dos trabalhos estão previstas para acontecerem no dia 26 de Novembro de 2011, (sábado), na Escola Simão Jacinto, das 16:00h às 19:00h.

Contamos com a participação de todos!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Avaliações de Especialistas e Alunos do enino Médio e (Enem)

 Especialistas avaliam os currículos escolares e criticam os colégios que insistem no ensino apenas "conteudista"

Aula em dois turnos, uma média de três provas por dia, dezenas de matérias para estudar, outras tantas questões para decorar e, de cara, ainda ter de lidar com a pressão pela melhor nota e com a competitividade para passar no vestibular. Essa é a rotina de Ana Lídia de Almeida, 18, aluna do 3º ano que enfrenta as maratonas e ansiedades de decidir seu futuro profissional enquanto espera o resultado da classificação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"A gente achava que, com o Enem, muita coisa fosse mudar. O ensino fosse ficar menos ´decoreba´, mais crítico e próximo do cotidiano. Mas, não mudou muito. A escola continua preparando só para o vestibular e pronto", critica a jovem. Entretanto, Lídia não é a única a reclamar. Vários estudantes estão tensos, aguardando o "desenrolar" dos fatos sobre o Enem e sofrendo com as incertezas do certame.

O doutor em Educação Brasileira e professor do departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jesus Garcia Pascual, tem opinião semelhante à estudante do 3º ano, e afirma ver com preocupação a competição acirrada pelos primeiros lugares no ingresso para os cursos superiores.

Pascual até tinha esperanças com o Enem, mas diz ter se decepcionado com as fraudes e o círculo vicioso que ainda mantém os alunos de entidades particulares e tradicionais nas melhores posições. "O Exame Nacional, como modelo de avaliação educacional, até mudou o perfil dos candidatos, mas não modificou ainda a pressão", comenta.
Competição
Com isso, a pergunta que não quer calar: se o objetivo principal do Enem é ser uma avaliação educacional complexa e justa ou um mero ranqueamento das instituições? O professor da UFC afirma não condenar a competição. Ela seria saudável para a sobrevivência. O problema é quando, segundo ele, essa competitividade acaba por mutilar aspectos importantes para o desenvolvimento ético, cultural e sustentável da sociedade.

"A competição existente é puramente comercial, ou já viram estampado em outdoor a face de um aluno que é homenageado por ser mais ético?", indaga. O estudante do 3º ano, Lucas Camelo, 17, conhece bem essa realidade de provas em cima de provas. Já na 5º série, entrou para o mundo das olimpíadas escolares. Viveu bem de perto essa disputa por medalhas e méritos. Para ele, a escola pressiona muito, faz até com que surja um clima chato, de quem é o melhor da turma, o campeão.

"Eu tento enfrentar isto bem. A pressão vem mais de mim. Mas, tem muitos alunos que enlouquecem, não seguram a barra", lamenta Camelo. O jovem, apesar de ter ganhado medalha de prata em um Olimpíada Internacional e ter feito bom índice no Enem, diz ter uma vida normal, de boa. Diverte-se e relaxa.

Otimismo
O professor da UFC, Wagner Andriola, especialista em produtividade de pesquisas, espera por novos tempos. "Sou bem otimista, e creio que o Enem intensificará essas mudanças curriculares, muito benéficas à formação dos alunos e bem como à sociedade", finaliza.

EDUCAÇÃO PARA A VIDA
Instituições deveriam ter uma visão mais holística
O que desejar de uma escola, só o repasse de conteúdo formais ou a formação da cidadania e de valores? Essa questão tem sido motivo de debates intensos, já mesmo antes da criação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 1998. Há quem critique a tal "educação bancária" e outros grupos que defendam uma escola bem mais rigorosa.

A empresária Martha Ramos, 36, ainda hoje tem esse dilema. Quer que a filha Isabela, 12, seja uma menina cidadã, sem abrir mão que ela passe no vestibular de medicina da UFC.

"O mundo cobra muito dos jovens. Quer que sejam bem sucedidos. Isso cria um nó na cabeça da gente e deles", ressalta.

Amplitude
Como uma saída para esse impasse, o professor de pedagogia da UFC, Wagner Andriola, pondera que a saída seja mesmo a mediação entre os interesses. "O problema hoje é que poucas instituições tem se preocupado com um olhar mais holístico na formação discente", diz.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE), Airton de Almeida Oliveira, fala que a boa escola deveria ser aquela em que o indivíduo se sente bem acolhido para despertar o gosto em aprender.

Segundo o presidente Almeida, ninguém se sente bem em um local quando percebe que a incoerência nos critérios de avaliação vai de encontro com a possibilidade de desenvolver-se, sem falar em procedimentos de efeitos excludentes tal como o ranking entre alunos e a competição super desmedida. "A instituição deve estar atenta com aprendizagem e sucesso de seus alunos. Oferecer um ambiente saudável na construção de habilidade e competências de seus alunos, sintonizada na formação de sujeitos humanizados, com o preparo para o trabalho, a cidadania, a moral, o respeito a si e aos outros", finaliza o representante do Sinepe-CE.

ENTREVISTA
Tânia Viana - Prof. Eixo Avaliação do Ensino (UFC)
"O mais importante hoje em dia não é memorizar, mas pensar em como resolver problemas e inovar"

Ainda impera esse tipo de ensino que privilegia apenas a formação de conteúdos, visando só os vestibulares?
Na verdade, o ensino que privilegia a memorização de conteúdos é um movimento muito antigo e bastante resistente a mudanças. Caracteriza a Pedagogia Tradicional, influenciada por pedagogias religiosas vigentes nos séculos XVI e XVII. Centra-se no educador como autoridade pedagógica e moral e incentiva a submissão do aluno pela díade culpa e castigo. É um modelo pedagógico centralizado nos exames e que promove uma seletividade social, pois os exames, em sala de aula, são autoritários, seletivos e excludentes. A sociedade atual, contudo, apresenta novas demandas. O mais importante não é memorizar, mas pensar em como resolver problemas e inovar, visto que a informação se encontra facilmente disponível com as novas tecnologias.

E a formação para a cidadania, da educação para a libertação e da construção de valores. Tudo isso foi perdido com essa lógica da competição?
A lógica da competição é excludente. É válido preparar alunos para exames nacionais e procedimentos seletivos. Um exame bem realizado irá, de fato, selecionar os candidatos mais preparados e isso é desejável. O que é condenável é desvirtuar a sala de aula como lugar de construção da aprendizagem e formação para a cidadania para transformá-la num ambiente competitivo, individualista, voltado exclusivamente para a preparação de procedimentos seletivos.

Com o superar este cenário? O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seria uma solução, mas está fracassando?
A proposta do Enem seria a de um exame nacional que privilegiaria o raciocínio em vez da memorização. Nesse sentido, constitui um avanço. Contudo, adotar o Enem como a única forma de acesso ao Ensino Superior, impede a exploração de aspectos locais e regionais. Na minha opinião, penso ser melhor adotar o Enem como uma primeira fase e desenvolver uma segunda fase pela própria universidade, em que sejam abordados aspectos regionais nas diversas áreas do saber. Temos que amadurecer ideias e modificar esse processo seletivo.
Qual sua avaliação sobre o atual sistema de avaliação existente?As escolas e as universidades ainda insistem na Pedagogia do Exame em vez de uma Cultura da Avaliação. O exame é adequado para situações de classificação e certificação, mas se mostra inadequado para o cotidiano da sala de aula, em que se deve trabalhar a construção da aprendizagem e a formação para a cidadania. Ainda é difícil abandonar a Pedagogia do Exame, porque há falhas na formação do professor nesse sentido, e pela dificuldade em abdicar do respeito pelo medo em favor do respeito pela qualidade do trabalho pedagógico.

IVNA GIRÃOREPÓRTER                                                                                                                        Jo@o Kleber