domingo, 23 de junho de 2013

É...

10 temas que poderão estar no Enem 2013


"A pedido do UOL, Rui Alves Gomes de Sá, diretor pedagógico do Pré-Enem, da Abril Educação, e Tania de Luca, da Unesp, selecionaram temas que importantes que podem cair no Enem 2013; confira:

  • Médicos estrangeiros no país: em maio, os governos do Brasil e de Cuba, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde, anunciaram a possível vinda de 6.000 médicos cubanos para trabalharem nas regiões brasileiras mais carentes. O anúncio gerou polêmica;
  • Redução da maioridade penal: Após mortes ocasionadas por menores de idade do país, o debate da redução da maioridade foi amplamente retomado. Uma pesquisa da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) afirma que a ação é defendida por mais de 90% dos brasileiros. Contudo, órgãos e entidades, como a OAB, acreditam que a redução não diminuirá a criminalidade;
  • Comissão da verdadeCom a morte de Jorge Videla, ditador argentino, Tania de Luca acredita que o exame pode abordar como foram diferentes os períodos da ditadura no Brasil e no resto da América Latina e o tipo de acerto de contas que estão sendo feitos;
  • Crise na zona do euro: "Ela está colocando em risco a própria ideia de Europa. Existe um grave problema aqui. A França acabou de se assumir como país em depressão", analisa Tania;
  • Primavera árabe"Ela continua na Síria e agora na Turquia, onde há uma situação mais complexa. O estopim foi a possível criação de um shopping na maior área verde de Istambul e está se juntando com o processo de islamizar o país", conta a professora da Unesp; 
  • Margaret Thatcher: A morte da primeira e, até agora, única mulher a chefiar o governo do Reino Unido pode ser cobrada no Enem para que o candidato faça um balanço sobre a política externa que ela aplicou no país e sua relação com movimentos trabalhistas;
  • Hugo Chávez: Após 14 anos no poder, a morte do venezuelano abre uma nova era para o país sul-americano. O assunto poderia embasar discussões sobre o populismo e questões relacionadas às instituições democráticas;
  • Atentado em Boston: Os dois suspeitos apontados pelo FBI como responsáveis pelas explosões foram identificados como sendo os irmãos Dzhokhar, preso pela polícia, e Tamerlan, morto após tiroteio. Os dois são russos e residentes legais nos Estados Unidos há no mínimo um ano. O assunto pode ser relacionado com questões de extremismo religioso;
  • Tensão entre as Coreias: A Coreia do Norte voltou a ameaçar a vizinha e os Estados Unidos de ataques com armas nucleares. No final de março, declarou "estado de guerra" com o Sul e, em 2 de abril, anunciou que reativará suas instalações nucleares, incluindo a principal, de Yongbyon, fechada em 2007;
  • Vazamento sobre espionagem nos Estados Unidos: "É uma questão superinteressante. Agora não temos apenas o WikiLeaks", analisa Tania.
Tania acredita ainda que a questão das relações homoafetivas na França seria um tema conveniente de ser abordado no Enem 2013, mas duvida da possibilidade. "Não sei se em um país tão conservador, e ainda mais com a vinda do papa Francisco, o examinador poderia ter essa vontade", opina. "Mas é muito bom para entender as novas relações sociais".

Vale lembrar que esse ano teremos dois centenários: do escritório Rubem Braga e do poeta e compositor Vinicius de Moraes."

FONTE: UOL Educação

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Inscrições para o ProUni 2013.2 estão abertas

 
 Nesta sexta-feira, dia 21 de junho, teve início o período de inscrições da segunda edição de 2013 do ProUni (Programa Universidade para Todos). O prazo segue até as 23h59 da próxima terça feira (25).
O programa oferece dois tipos de bolsas. De 50% da mensalidade para estudantes que possuam renda familiar bruta, por pessoa, de até três salários mínimos, e integral (100%), para aqueles que possuam renda familiar bruta de até um salário mínimo e meio por pessoa.
Podem concorrer as bolsas do programa os candidatos que cumprem as seguintes exigências:
  • Ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e ter obtido no mínimo 450 pontos na média das notas;
  • Ter atingido nota maior que zero na redação do Enem 2012;
  • Ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou em escola particular na condição de bolsista integral;
  • Não possuir graduação no ensino superior.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, através do link abaixo. Vale lembrar que o interessado deverá ter em mãos o número de inscrição e a senha cadastrados no Enem 2012.
Vale lembrar que cada candidato pode fazer até duas escolhas de curso (em ordem de preferência) e que o site do programa disponibiliza uma área onde é possível consultar todas as opções de curso, turno e instituição disponíveis.
Uma vez por dia o Prouni disponibiliza a nota de corte (menor nota para ficar entre os potencialmente pré-selecionados) para cada opção de curso, e, com base nestas informações, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
O resultado da primeira chamada está previsto para o dia 28 próximo. Desse dia, até 5 de julho, o estudante pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino para apresentar a documentação e confirmação das informações prestadas no momento da inscrição, providenciar a matrícula e, se for o caso, participar de seleção própria da instituição.
Confira no cronograma abaixo todas as datas referentes ao segundo processo seletivo do ProUni 2013.
Nesta edição o ProUni oferece mais de 90 mil bolsas de estudo, sendo 55.658 bolsas integrais e 34.352 parciais, de 50% do valor das mensalidades.

sábado, 8 de junho de 2013

UFPA somente com o ENEM - PERGUNTAS FREQUENTES – PS 2014


1)  Como funciona o vestibular da UFPA?
A partir do Processo Seletivo 2014 (PS 2014), a UFPA passa a adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como única fase do vestibular. Além disso, até o correspondente de 20% das vagas serão ofertadas pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU). 
2)  Como fica a distribuição das vagas da UFPA?
Cerca de 80% das vagas da UFPA continuam a ser ofertadas pelo Processo Seletivo 2014 (PS 2014) e os demais 20% pelo Sistema de Seleção Unificada (SISU). Cada concurso possui edital próprio e é preciso se inscrever para se candidatar as vagas. Os institutos e campi responsáveis pela graduação definirão o percentual exato, entre 10% e 20% de vagas a serem ofertadas no SISU, por cada curso.
3)  Como posso me candidatar às vagas da UFPA? 
O primeiro passo é realizar a inscrição para o Enem, que este ano (2013) aconteceu no mês de maio. Depois, os candidatos devem aguardar a publicação do edital do Processo Seletivo 2014 (PS 2014) no segundo semestre de 2013 e se inscrever no concurso. Também é possível aguardar a publicação do edital do SISU 2014 e, novamente, se candidatar as vagas da UFPA e de outras instituições de ensino superior disponibilizadas por meio do sistema nacional.
4)  Posso me candidatar duas vezes para disputar as vagas da UFPA?
Sim. Como o PS 2014 e o SISU 2014 são processos seletivos diferentes e com regras, prazos e vagas distintas, os candidatos podem se inscrever para participar de ambos,  ao mesmo tempo.
5)  A UFPA espera um aumento no número de inscritos com a adoção apenas do Enem?
Sim. Em 2013 cerca de 78 mil candidatos se inscreveram para disputar as vagas na UFPA. Para 2014, são esperados cerca de 110 mil estudantes. 
6)  A UFPA espera um aumento no número de estudantes paraenses que concorrem  as
vagas da UFPA, após a adoção apenas do Enem?

Sim. Em 2013, 220 mil estudantes paraenses se inscreveram no Enem, mas apenas 78 mil deles, na UFPA. Como a segunda fase da UFPA era aplicada apenas em 16 municípios e a prova do Enem, este ano, terá exame em 69 cidades paraenses, mais alunos que vivem fora da capital do Pará poderão se candidatar as vagas da UFPA. Para 2014, já há registro de um aumento do número de estudantes paraenses inscritos no Enem, em relação ao ano passado. Aproximadamente 355 mil estudantes do Pará se inscreveram no Enem e podem também disputar as vagas da UFPA realizando a prova mais próximo de sua residência.  
 7)  A UFPA espera um aumento no número de inscritos de outros estados  com a adoção
apenas do Enem?

Ao poder realizar a prova do Enem na sua cidade de residência e realizar a inscrição para o PS 2014  da UFPA e para o SISU 2014 online, é possível que mais estudantes de outros estados se candidatem para os cursos da federal do Pará. 
8)  Antes a UFPA já recebia estudantes de outros estados?
Sim. Tradicionalmente, os cursos com maior demanda de candidatos recebem inscritos de outros estados e até de outros países. Cursos como Medicina, Odontologia e Direito recebem candidatos vindos de outros estados. Para dar um exemplo: cerca de um terço das 150 vagas ofertadas em Medicina em 2013 foram ocupadas por candidatos de fora  do Pará, principalmente de Goiás. 
 9)  Os estudantes do Pará terão alguma vantagem na disputa pelas vagas da UFPA?
Sim. A partir deste ano a UFPA adotará o sistema de bônus para estudantes que tenham cursado todo o Ensino Médio em escolas da rede pública ou privada da Região Amazônica. Assim, estudantes destes estados, inclusive do Pará, receberão um acréscimo de 10% de pontos em relação à nota obtida no Enem. Ou seja, um estudante que tenha obtido nota 700 no Enem, disputará as vagas no PS 2014 da UFPA com a pontuação de 770 pontos. 
10) Como este percentual foi definido?
A UFPA analisou as notas médias dos estudantes dos estados da região, inclusive do Pará, no Enem e comparou com a média nacional dos estudantes que realizam o Exame. A diferença percentual entre as notas dos estudantes da Amazônia em relação aos estudantes de fora da região que apresentaram alto desempenho foi de cerca de 7% a 10%, daí a adoção deste percentual. A UFPA  reforça que  constatou que há  alunos do Pará  que possuem alto desempenho no Enem. 
11) Quanto custará a inscrição no vestibular da UFPA?
A partir deste ano, a UFPA obedece a Lei nº 12.799 sobre isenção das taxas de inscrição em processos seletivos de ingresso no ensino superior.
12) Quando serão lançados os editais que ofertam vagas da UFPA?
A previsão da UFPA é que o edital do PS 2014 seja lançado em agosto de 2013. Já o edital do SISU geralmente é publicado nos meses de dezembro ou janeiro, após a realização do Enem.
 13) Posso concorrer às vagas da UFPA sem fazer o Enem?
Não. Como a única prova utilizada é a do Enem, sem esta inscrição o estudante não tem como se candidatar as vagas da UFPA, nem pelo PS 2014, nem pelo SISU. Ao efetivar sua inscrição nos dois processos seletivos os candidatos precisarão fornecer  seu número de inscrição do Enem.
14) Todos os cursos da UFPA funcionarão apenas com o Enem?
Não. Os cursos da área de artes que necessitam de habilidades específicas manterão o processo seletivo com duas etapas: O Enem e o Exame de Habilidades. Os cursos nesta condição são: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. Estes cursos não ofertarão vagas pelo SISU, sendo todas as suas vagas ofertadas pelo PS 2014.
15) Os candidatos aos cursos de artes ainda terão a segunda opção de curso?
Sim. Os estudantes que se candidatarem aos cursos de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro da UFPA, no momento de sua inscrição, poderão indicar uma segunda opção de curso. Caso os candidatos não sejam aprovados no Exame de Habilidades, irão automaticamente ser realocados para concorrer pela  segunda opção indicada, como já acontecia nos anos anteriores.
16) A mudança no sistema altera o sistema de cotas da UFPA?
Não. O preenchimento de todas as vagas ofertadas pelo PS 2014 da UFPA (cerca de 80% do total) continua mantendo os percentuais previstos  pelas reservas de vagas. Já as vagas da UFPA disponibilizadas pelo SISU, também preservarão as regras do atual modelo de cotas adotado pela UFPA. O Sistema prevê a descrição destas regras pelas universidades, antes da oferta no sistema nacional.
17) Com o término da prova específica da UFPA, a universidade ainda inscreverá ficais?
Não. Como a única prova realizada será a do Enem e o exame é totalmente organizado e executado sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a UFPA já não contratará pessoal próprio para a realização do PS 2014.
18) Porque a UFPA mudou seu sistema de seleção? 
A realização do Vestibular da UFPA sempre foi auto-suficiente, ou seja, os custos da seleção eram pagos a partir dos recursos arrecadados com as taxas de inscrição no concurso. No dia 11 de abril, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 12.799, que assegura a isenção total do pagamento da taxa de inscrição em vestibulares de instituições federais a estudantes de baixa renda. Como cerca de 60% dos candidatos inscritos anualmente no vestibular da UFPA, esses candidatos precisariam participar da seleção gratuitamente, portanto a UFPA não teria como arcar com as despesas da realização de uma prova específica e optou por adotar apenas o Enem. 
19) Como foi tomada a decisão pela mudança?
Os temas ligados ao vestibular são debatidos e definidos pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPA (Consepe). O conselho é formado por representantes da administração superior, institutos, núcleos, campi, além de representantes da categoria discentes, docentes e de técnico-administrativos da Universidade.  Os conselheiros ponderaram e decidiram sobre as novas regras.
20) A UFPA poderia ter decidido sobre a alteração no PS 2014 antes de junho?
 Não. A Lei nº 12.799  foi publicada em Abril e, desde então, a Comissão Permanente de Processos Seletivos (Coperps), o Centro de Processos Seletivos da UFPA (Ceps) e as câmaras do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) analisaram a situação, realizaram pesquisas sobre os impactos de eventuais alterações e levaram o caso para votação o mais breve possível, no início do mês de junho. 
 21) É a primeira vez que a UFPA usa o Enem?
Não. O Exame Nacional já era usado como a 1ª fase do processo seletivo da universidade desde 2011. E apenas candidatos inscritos no Enem podiam se candidatar à UFPA.
22) Há algum problema no anúncio das alterações do PS 2014 após o fim das inscrições
para o Enem?

Não. Desde 2011, apenas estudantes inscritos no Enem  podem se candidatar as vagas na UFPA. A partir de 2014, a diferença é que os candidatos farão uma única prova: a do Enem.
23) Há alguma alteração de conteúdo programático da UFPA após a adoção exclusiva do Enem como critério de ingresso na UFPA?
Sim, mas não há acréscimo de conteúdos, apenas eliminação de algumas opções. Desde a adoção do Enem em 2011, o conteúdo programático da UFPA era a Matriz de Referência do Enem, logo, os conteúdos cobrados no vestibular deste ano se mantêm inalterados em relação aos do ano passado.  O diferencial está no fim das leituras recomendadas da parte de Literatura e no fim da oferta de prova de Língua Estrangeira em Alemão, Francês e Italiano, uma vez que o Enem oferta apenas as provas de Inglês e Espanhol. No entanto, menos de 5% dos candidatos da UFPA optavam por uma destas provas de Língua Estrangeira e em sua maioria estes candidatos têm familiaridade com a Língua Inglesa ou Língua Espanhola.
24) Quantas cotas a UFPA possui? 
A política de ações afirmativas da UFPA inclui dois tipos de cotas. Há cotas que envolvem reserva e outras que se referem à criação de vagas nos cursos de graduação.  Desde 2008, 50% das vagas ofertadas anualmente são voltadas para alunos que cursaram todo o ensino médio na rede pública de ensino (cota escola) e, destas, 40% são específicas para candidatos que no ato da inscrição se autodeclaram negros ou pardos (cota cor). A partir de 2013, 25% destes dois tipos de cotas serão ainda reservadas para estudantes de famílias com baixa renda. Esse cálculo é feito em cada curso (Cota escola renda e cota cor renda). No outro grupo, há a possibilidade de criação de vagas a mais em todos os cursos de graduação da UFPA voltadas especificamente para candidatos indígenas (Cota indígena  - duas por curso), pessoas com deficiência (Cota PcD - uma por curso) e, agora, também para quilombolas (Cota quilombo - duas por curso). Assim, a UFPA possui seis grupos de cotas
ou reserva de vagas e sete tipos de cotistas. 
25) Como fica, então, a distribuição de vagas, por meio das cotas? 
Em relação ao cálculo para o preenchimento das vagas a partir do Sistema de Cotas, a única novidade para este ano é que os percentuais previstos serão aplicados sob duas metades das vagas (80% do PS 2014 e 20% do SISU). Todas as vagas da UFPA, ofertadas este ano serão assim distribuídas: 


 26) Há cursos exclusivos para cotistas?
Sim. Os cursos de Educação do Campo, ofertado em Abaetetuba e Altamira, e o curso de Etnodesenvolvimento ofertado em Altamira, são específicos para determinados públicos como quilombolas, indígenas, pessoas que vivem em assentamentos ou ribeirinhos. A seleção para estes cursos é feita por edital específico.
27) Como escolho à qual cota me candidatar?

A UFPA orienta os candidatos a se inscreverem no tipo de cota que melhor descreve sua realidade. Já que um dos objetivos das cotas é justamente estabelecer igualdade de concorrência e cada tipo de reserva de vagas assegura que os estudantes nela inscritos disputem vagas apenas entre si. Além disso, depois de classificados, os candidatos precisam apresentar documentos comprobatórios, que mudam segundo o tipo de reserva de vaga solicitada. Quem não cumprir essas exigências previstas no edital perde a vaga. O mesmo vale aos candidatos que solicitam isenção da taxa de inscrição na UFPA e não comprovam pertencer a rede publicar, possuir bolsa integral ou ser de baixa renda.
28) Há quantas vagas alunos da rede privada de ensino concorrem?
Inicialmente, os alunos da rede privada disputam 50% das vagas ofertadas a cada ano. Em 2013, este número foi de 3.774 vagas. Na verdade, preenchem essas vagas os candidatos inscritos que apresentam a maior nota. Ou seja, se um candidato cotista obtiver nota maior que um não-cotista, um cotista preencherá esta vaga. 
29) Já há alguma definição sobre o número de vagas ofertadas para 2014?
Não. A UFPA ainda está em meio ao processo de coleta de informações junto às unidades acadêmicas sobre número de vagas ofertadas em cada curso, propostas de criação ou expansão de cursos de graduação e, ainda, o percentual de vagas a serem ofertadas pelo SISU em cada graduação. Esses dados estarão coletados e divulgados pelo edital do PS 2014.
30) Já há previsão de criação de novos cursos para 2014?
Ainda não. A UFPA ainda aguarda informações das Faculdades sobre a oferta de cursos inéditos ou expansão de cursos para cidades onde eles ainda não existem.
Fonte: UFPA

terça-feira, 4 de junho de 2013

Menos de 1% das escolas brasileiras têm infraestrutura ideal




Fonte: google
 Apenas 0,6% das escolas brasileiras têm infraestrutura próxima da ideal para o ensino, isto é, têm biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades básicas. O nível infraestrutura avançada inclui os itens considerados mínimos pelo CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial), índice elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.


44% das instituições de educação básica contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha em sua infraestrutura

Esse é o resultado de um estudo feito pelos pesquisadores Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da UnB (Universidade de Brasília), e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), intitulado "Uma escala para medir a infraestrutura escolar".


A pesquisa incluiu dados do Censo Escolar de 2011 de 194.932  escolas.

Girlene afirma que ela e os pesquisadores esperavam que os resultados demonstrassem a precariedade de muitas das escolas brasileiras, mas pontua que o percentual de elementares (44%) e de avançadas (0,6%) foi um "choque".
  • Marcelo Justo/Folhapress
    Em 72,5% das escolas brasileiras não há biblioteca
 
  • Brasil ainda tem mais de 13 mil escolas sem luz
Dados

Para definir uma escala para a situação da infraestrutura, os pesquisadores selecionaram 24 itens de infraestrutura escolar para checar se há sua disponibilidade – ou não – nos colégios públicos brasileiros.

A partir da presença ou não desses itens, as escolas foram distribuídas em quatro categorias. No nível elementar ficam escolas que têm apenas o mínimo para o funcionamento do prédio. 

Infraestrutura elementar: Estão neste nível escolas que possuem somente aspectos de infraestrutura elementares para o funcionamento de uma escola, tais como água, sanitário, energia, esgoto e cozinha

Infraestrutura básicaAlém dos itens presentes no nível anterior, neste nível as escolas já possuem uma infraestrutura básica, típica de unidades escolares. Em geral, elas possuem: sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora

Infraestrutura adequada: 
Além dos itens presentes nos níveis anteriores, as escolas deste nível, em geral, possuem uma infraestrutura mais completa, o que permite um ambiente mais propício para o ensino e aprendizagem. Essas escolas possuem, por exemplo, espaços como sala de professores, biblioteca, laboratório de informática e sanitário para educação infantil. Há também espaços que permitem o convício social e o desenvolvimento motor, tais como quadra esportiva e parque infantil. Além disso, são escolas que possuem equipamentos complementares como copiadora e acesso a internet.

Infraestrutura avançada: As escolas neste nível, além dos itens presentes nos níveis anteriores, possuem uma infraestrutura escolar mais robusta e mais próxima do ideal, com a presença de laboratório de ciências e dependências adequadas para atender estudantes com necessidades especiais

Desigualdades regionais

 Os dados do estudo revelam que as grandes diferenças entre as regiões do país aparecem também na infraestrutura das escolas. Das 24.079 unidades de ensino da Região Norte, 71% podem ser consideradas no nível elementar, o mais precário. No caso do Nordeste, esse índice ainda se mantém alto, mas cai para 65%. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, o maior percentual de escolas localiza-se no nível básico. Em todas as regiões a taxa de colégios públicos classificados como de infraestrutura avançada não excede os 2%.

Quando observados os dados por redes, as desigualdades também são grandes. Entre as escolas federais, 62,5% podem ser consideradas adequadas e avançadas. No caso das estaduais, 51,3% das unidades são básicas em relação à infraestrutura e, considerando as municipais, 61,8% das escolas são classificadas como elementares.

Outro dado destacado pelos pesquisadores é a diferença entre as escolas urbanas e rurais. "Enquanto 18,3% das escolas urbanas têm infraestrutura elementar, o oposto ocorre em relação às escolas rurais: 85,2% encontram-se nesta categoria", diz o estudo.

Resultado no desempenho

Os pesquisadores não fizeram ainda a relação entre infraestrutura escolar e o desempenho dos alunos. "É necessário correlacionar os resultados das avaliações, como a Prova Brasil, com as condições físicas das escolas. O nível socioeconômico das regiões em que a infraestrutura é insuficiente é também bastante carente. Essa discussão precisa ser feita", afirma Neto.
Para ele, a escala ajuda a apontar quais são as regiões do país que precisam de políticas públicas especiais. "Não interessa onde a criança esteja: ela tem direito a uma Educação de qualidade. Isso pressupõe também uma infraestrutura escolar de qualidade", ressalta. "É preciso mais recursos, com um investimento que seja realizado com eficiência."
O regime de colaboração entre os entes federados, segundo os pesquisadores, também precisa ser reforçado. "Precisamos que Estados, municípios e União trabalhem juntos nessa questão, definindo políticas públicas que atendam a essas escolas com condições físicas piores. É claro que só isso não resolve a qualidade da educação que é oferecida, mas é uma condição para que as escolas funcionem normalmente", afirma Girlene. "Caso contrário, continuaremos a amargar resultados ruins."
* Com informações da Agência Brasil e do Todos Pela Educação

 Fonte: Uol São Paulo

BC lança novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 no 2º semestre

O Banco Central prepara o lançamento das novas cédulas de R$ 2 e R$ 5 para o segundo semestre deste ano. O anúncio foi feito pelo chefe-adjunto do Departamento do Meio Circulante do BC, Luiz Ernani Marques Acciolly, na última segunda-feira.
Para facilitar a identificação de portadores de deficiência visual, a nova nota de R$ 2 tem como marca tátil uma barra inclinada, enquanto a de R$ 5 possui uma barra horizontal. As novas cédulas também passaram por tratamento para aumentar sua vida útil. 
Nova cédula de R$ 2, que substituirá a atual

Nova cédula de R$ 5; as notas circulam no segundo semestre
 As novas notas completam o projeto Segunda Família do Real, iniciado em 2010 com a substituição das cédulas de R$ 50 e 100, e depois ampliado para as notas de R$ 20 e R$ 10.
Atualmente, as cédulas da Segunda Família representam 55% das notas em circulação, somando cerca de R$ 165 bilhões.